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Leoberto Leal
Localizada no alto do Vale do Rio Alto Braço, a cerca de 140 km de Florianópolis, apresenta em sua
paisagem morros, colinas, cachoeiras, quedas d’água, riachos, grutas e trilhas naturais, dando um
aspecto romântico e pacato ao município. Destaca-se pelos jardins que embelezam a avenida, as
pracinhas e as frentes das casas, fazendo da zona urbana um local agradável para passeios. Além das
exuberâncias naturais, a aconchegante cidadezinha é cultural e festiva. Um passeio pela história dos
imigrantes pode ser feito no museu Lindolfo, que é um orgulho da cidade, e nas festas paroquiais e
suas comidas típicas deliciosas, que são herança dos colonizadores.
Vidal Ramos
Conhecida como cidade da “Doce Festa”, por suas doceiras talentosas, o lugar preserva uma culinária
típica e rica em suas tradições. Tem uma população formada por várias etnias, com predomínio dos
descendentes de alemães e Italianos, possuindo um patrimônio arquitetônico de estimável valor
histórico. A principal atividade econômica é agrícola, com produção de mel, doces, geleias, pães,
roscas, queijos e salames, entre outros. A beleza natural do Parque Paraíso, instalado na localidade
de Molungú, em uma área rodeada por muito verde, está a aproximadamente 9 km do centro da
cidade, às margens do ribeirão Molungú, o que proporciona lugares apropriados para um banho
refrescante de rio.
Aurora
Descendentes de famílias alemãs se estabeleceram na localidade por volta de 1910, então
denominada Lauterbach. Em 1943, com a Segunda Guerra Mundial e o rompimento entre os
governos brasileiro e alemão, o nome teve que ser substituído. Diante do maravilhoso fenômeno
do amanhecer, com a luz se derramando pelo vale, o local passou a ser denominado de Aurora, e
em abril de 1964 conquistou sua emancipação. As decorações com flores, presentes nos jardins
das casas, no centro e na região rural, são um legado de seus imigrantes. A maioria da população
vive no campo, onde se produz cebola, fumo, batata-doce, batata, milho, melancia, uva, tomate
e arroz. A piscicultura e a criação de caprinos, coelhos, gado de corte e leiteiro, suínos, aves e
abelhas contribuem para a economia do município. É também na área rural que se pode encontrar
pousadas, deliciar-se com o famoso café colonial, divertir-se em pesque-pagues e desfrutar de uma
natureza a ser descoberta.
Atalanta
A colonização de Atalanta iniciou-se por volta de 1930, a partir do loteamento e venda de terras
efetuados por empresas colonizadoras. Ao chegarem os primeiros moradores, denominaram o
local de Sede Dona Luiza, recebendo mais tarde o nome de Serra do Pitoco. Com o passar dos
anos, foram chegando os demais imigrantes alemães, italianos e poloneses, que tiveram como
atividade inicial a derrubada da mata para construir ali suas moradias e desenvolver a atividade
agrícola. A conservação da natureza, com suas cachoeiras e matas, o parque natural e o museu
histórico proporcionaram à cidade a chance de desenvolver o turismo. Atalanta é cercada pela Mata
Atlântica, atualmente reconstituída em 70%, após 15 anos de trabalho liderado por uma organização
não-governamental, a APREMAVI.
Agrolândia
“Terra de Tradições”, como é chamada, Agrolândia tem uma economia diversificada, com
expressividade na indústria. A tradição germânica tem presença marcante através das danças
folclóricas e das festas populares, que se destacam pela gastronomia e apresentação de bandas
típicas alemãs. Arte e ecologia formam um agradável conjunto para o visitante no Vale das Artes,
repleto de cachoeiras cercadas pela exuberância da mata nativa. Em uma das trilhas, podem ser
apreciadas inúmeras esculturas entalhadas empedras de arenito, feitas pelo artista autodidata Volnei
Sandro Becker. Outra trilha leva até uma bela cachoeira, cercada pela mata nativa, na localidade de
São João, a 5 km do centro. Além disso, existem diversos pesque-pagues no município, onde nas
águas geladas e cristalinas da localidade de Serra Velha são criadas trutas em meio à mata nativa
preservada. Agrolândia também preserva seus atrativos culturais para que os visitantes possam
viajar pelo passado.
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